Home » Compra de vacina por empresas avançaria a fila de prioridades do SUS, diz Nelsinho Trad

Compra de vacina por empresas avançaria a fila de prioridades do SUS, diz Nelsinho Trad

por Barbacena em Tempo
0 Comente

Senador lembra que projeto a ser discutido pelo Senado prevê que metade das doses compradas pela iniciativa privadas serão obrigatoriamente cedidas ao SUS, o que daria mais velocidade às imunizações no Brasil

A compra de vacinas por empresas deve ser discutida no Senado Federal nos próximos dias, enquanto parlamentares debatem o texto já aprovado pela Câmara dos Deputados. O senador Nelsinho Trad (PSD-MS) é um dos que acredita que o avanço do projeto também significa um passo a mais na velocidade da imunização dos brasileiros.

“Sou a favor do projeto que permite à iniciativa privada adquirir doses da vacina contra o coronavírus e, com isso, vacinar a sua massa laborativa, os seus trabalhadores, desde que uma parte dessas doses, até 50%, possa ser disponibilizada para o Sistema Único de Saúde”, afirma.

O texto coloca critérios a serem seguidos para as aquisições das vacinas, como a obrigação da doação de metade das doses compradas ao SUS. O projeto permite que empresas realizem as aquisições individualmente ou por meio de consórcios, sejam elas registradas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ou por qualquer autoridade sanitária estrangeira reconhecida e certificada pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

“Com isso, no meu entender, a gente consegue avançar a fila de prioridades do SUS, porque vai passar a ter uma fonte de aquisição de vacinas das empresas privadas e vai tirar das costas do SUS a necessidade de vacinar esse grupo de trabalhadores que não são considerados prioritários neste momento”, avalia Nelsinho Trad.

Velocidade de imunização

A proposta ainda permite que as empresas privadas usem imediatamente a outra metade das doses adquiridas para imunizar “empregados, cooperados, associados e outros trabalhadores que lhe prestem serviços”. Até então, só é possível começar a vacinação privada após a imunização dos grupos prioritários definidos pelo SUS.

Wilames Freire, presidente do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), diz que um dos fatores que fez com que o País tivesse uma segunda onda tão forte de casos e óbitos em decorrência da Covid-19 foi o ritmo de aplicação das doses.

“Acredito que se a gente tivesse alcançado, conforme pleiteamos desde junho do ano passado, o ritmo de vacinação que a gente propôs, neste momento não estávamos em colapso como nós estamos”, pontua Wilames.

O PL que foi levado ao Senado também define que as fabricantes que venderem vacinas para empresas só podem realizar essa entrega após enviarem toda a remessa já contratada pelo Ministério da Saúde. Em caso de descumprimento, o fabricante do imunizante pode ser condenado a pagar uma multa de dez vezes o valor gasto na aquisição.

GIRO DE NOTÍCIAS / Brasil 61 / Agência do Rádio

você pode gostar

Somos um dos maiores portais de noticias de toda nossa região, estamos focados em levar as melhores noticias até você, para que fique sempre atualizado com os acontecimentos do momento.

categorias noticias

SAIBA QUEM SOMOS

noticias recentes

as mais lidas

O Barbacena em Tempo © Todos direitos reservados