De acordo com o órgão, mais da metade das denúncias são reais
O Ministério Público recebeu desde o início da vacinação contra a Covid-19 mais de 2.300 denúncias de possíveis irregularidades em Minas Gerais. Conforme o órgão, mais da metade das notificações são verdadeiras.
Dentre os alvos estão prefeitos, secretários de saúde e servidores públicos. Os casos suspeitos estão sendo investigados em Belo Horizonte, Divinópolis, no Centro-Oeste do estado, e Governador Valadares, no Vale do Rio Doce.
Destas denúncias, 193 envolvem pessoas que foram imunizadas fora da ordem de prioridade. As demais dizem respeito a extravio de insumos, doses e outras ilegalidades.
Depois de receber e analisar, as notificações são repassadas às promotorias do Ministério. No caso de denúncias suspeitas, inquéritos são abertos para investigação. O prazo é de 30 dias para o promotor se manifestar.
CPI
A Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) também realiza uma CPI para apurar casos de servidores que furaram a fila de vacinação. Dentre os denunciados, está o ex-secretário estadual de Saúde, Carlos Eduardo Amaral, que foi exonerado.
GIRO DE NOTÍCIAS / AM