Inspirados na tecnologia, nos mangás e animes, que são os quadrinhos e desenhos animados japoneses, os robôs Miraitowa e Someity, são as mascotes dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos do Japão.
Escolhidas em um concurso nacional que envolveu cerca de 17 mil escolas primárias e mais de dois mil desenhos feitos por moradores do Japão, as personagens vivem num mundo digital e através da internet podem se teletransportar para o mundo real.
Em cores branca e azul, Miraitowa, mascote da Olimpíada, é a junção das palavras em japonês Mirai, que quer dizer futuro. e Towa, que significa eternidade.
Já a mascote da Paralimpíada, Someity, de cor rosa e branca, foi criada em referência a uma cerejeira, famosa árvore do Japão e seu nome significa “muito poderosa”.
Desde a Olimpíada de 1972, as mascotes procuram representar algum aspecto da cultura ou da história do país anfitrião e acabam chamando a atenção principalmente das crianças.
O pesquisador Daniel Tozatto Grijó destaca dois exemplos marcantes: o Ursinho Misha dos Jogos de Moscou, em 1980, e mais recentemente, Vinícius, mascote brasileiro da Rio 2016.
E agora em 2021, Miraitowa e Someity, além de distribuírem simpatia e alegria, trazem uma mensagem marcante para esse tempo de pandemia: unir o velho e o novo em busca de um futuro cheio de esperança para todas as pessoas do mundo.
Foto: KIMIMASA MAYAMA-EFE / Divulgação.
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