Home » Ministro lamenta perda de recursos para ciência e tecnologia

Ministro lamenta perda de recursos para ciência e tecnologia

por Barbacena em Tempo
0 Comente

Índice

Marcos Pontes participou de evento com o presidente Jair Bolsonaro

O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes, lamentou nesta sexta-feira (8) o remanejamento de recursos da pasta para outras áreas, aprovado ontem (7) pelo Congresso Nacional. 
O projeto retirou R$ 690 milhões da pasta comandada por Pontes e repassou para outros ministérios. A mudança foi uma solicitação da área econômica do governo, em ofício enviado à Comissão Mista de Orçamento (CMO). Com o corte, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações perdeu cerca de 90% do seu orçamento. O titular da pasta disse que vai buscar reverter as perdas com o presidente da República.
“Ontem não foi um dia muito bom com relação a orçamento, falando do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovações, mas a vida da gente é assim, tem um dia bom, um dia ruim. Hoje é um dia muito bom. E eu tenho certeza, com o apoio do presidente Bolsonaro, ele apoia e gosta de ciência, nós vamos conseguir recuperar o orçamento do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovações, e aumentar esse orçamento”, afirmou Marcos Pontes na abertura da 1ª Feira Brasileira de Nióbio, realizada no Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), em Campinas (SP). O evento contou com a participação do presidente Jair Bolsonaro e diversos ministros.
Maior produtor de nióbio do planeta, o Brasil detém mais de 90% do mercado mundial do produto. O metal é usado principalmente em ligas de aço. Ele permite ampliar a força de ligação dos átomos de aço e, por consequência, aumentar suas resistências térmica e mecânica, bem como a capacidade de absorver cargas sem se romper ou deformar. Além disso, o nióbio amplia a capacidade de solda a outros materiais, e afasta o risco de corrosão de metais.
Tais características possibilitam o uso do nióbio para a construção de foguetes, aviões, turbinas, peças automotivas, estruturas metálicas, navios, trilhos, baterias, sensores, lentes, supercondutores, navios, oleodutos e muito mais.
“A gente acabou de ver, na Feira do Nióbio, uma série de produtos já aplicando a tecnologia de nióbio no dia a dia. E salvam vida, inclusive. A gente viu a Feira do Grafeno também, lá em Caxias do Sul. Hoje, o Brasil tem, por exemplo, a maior usina de produção de grafeno da América Latina. Nós temos a melhor tecnologia de nióbio do planeta”, enfatizou o ministro.
Além da Feira do Nióbio, o presidente Jair Bolsonaro e sua comitiva inauguraram novas instalações do CNPEM, incluindo as cinco novas linhas de luz no Sirius, o acelerador de partículas brasileiro de última geração que gera luz síncrotron.
Maior projeto científico em desenvolvimento no Brasil, o Sirius tem a função de gerar um tipo especial de luz, a luz sincroton, de amplo espectro e altíssima intensidade, que ajuda revelar estruturas de diversos tipos de partículas, orgânicas e inorgânicas, podendo ser usada em múltiplas aplicações científicas, como medicina, biologia, agricultura, entre outras.

Protesto

Pouco antes de fazer seu discurso no evento, o presidente Jair Bolsonaro foi alvo de um protesto de um grupo de mulheres, que criticou os cortes nas áreas de ciência e tecnologia, o veto à distribuição de absorventes para mulheres pobres e a marca de 600 mil óbitos por covid-19 no Brasil. Em seguida, os convidados presentes ao evento vaiaram as manifestantes. Em resposta, o presidente disse: “Não vamos chegar ao nível deles”. Na sequência, o presidente prosseguiu normalmente com sua fala.

GIRO DE NOTÍCIAS / AM
Agência Brasil.

você pode gostar

Somos um dos maiores portais de noticias de toda nossa região, estamos focados em levar as melhores noticias até você, para que fique sempre atualizado com os acontecimentos do momento.

categorias noticias

SAIBA QUEM SOMOS

noticias recentes

as mais lidas

O Barbacena em Tempo © Todos direitos reservados