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Na manhã desta quinta-feira (15/6), a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) apresentou as providências que estão sendo empregadas para apurar as circunstâncias da morte da escrivã Rafaela Drumond, bem como as medidas adotadas para levar conforto à família e aos colegas da policial.
De acordo com o chefe do 13º Departamento de Polícia Civil, delegado-geral Alexsander Soares Diniz, a PCMG instaurou inquérito para apurar os fatos e as investigações seguem em andamento, em Barbacena. A Corregedoria da PCMG também averigua eventuais transgressões disciplinares de servidores da instituição no caso. “Buscamos uma investigação isenta, imparcial e profissional; rápida, mas rigorosa, pela exatidão que o fato requer”, pontuou.
Rafaela, que atuava como escrivã na Delegacia de Polícia Civil em Carandaí, foi encontrada morta na última sexta-feira (9/6), em Antônio Carlos, região do Campo das Vertentes. De acordo com Diniz, imediatamente após o ocorrido, a equipe da perícia oficial e da inspetoria de investigadores compareceu ao local dos fatos para início dos levantamentos.
“Estive pessoalmente no local com as equipes e acompanhei as primeiras ações. Desde o início, a PCMG está seriamente comprometida a esclarecer todas as circunstâncias que envolvam o caso”, enfatizou o delegado.
Segundo o chefe do Departamento, Rafaela era uma policial querida pelos policiais e gostava do exercício da profissão. “Tive contato com ela ainda em 2021, quando ela foi lotada em Barbacena e me pediu apoio para trabalhar mais próximo aos pais, em Carandaí. Dentro das possibilidades à época, prontamente atendi ao pedido”, contou.
Acolhimento
Paralelamente, a PCMG realiza ações de assistência e acolhimento aos familiares e colegas da Rafaela. Na última segunda-feira (12/6), o Departamento de Polícia Civil em Barbacena recebeu a visita da inspetora-geral de Escrivães, Luciene Murta, acompanhada da equipe da Diretoria Ocupacional do Hospital da Polícia Civil (HPC), com a presença de assistente social e psicólogo.
Na ocasião, foi realizado trabalho de acolhimento humanizado com os servidores da Delegacia de Polícia Civil em Carandaí. A ação teve por objetivo amenizar o sofrimento de policiais, enlutados com a perda da colega de trabalho. O atendimento também foi oferecido em Barbacena à família da escrivã.
Já nessa quarta-feira (14/6), a chefe da PCMG, delegada-geral Letícia Gamboge, a chefe-adjunta Rita Januzzi e o diretor do HPC, Oscar Nicolai, foram à Delegacia Regional e à sede do 13ª Departamento, ambas em Barbacena, bem como à Delegacia de Polícia Civil em Carandaí, para uma visita de condolências aos policiais. Letícia Gamboge transmitiu palavras de conforto aos servidores, reafirmando o compromisso da chefia da instituição para fornecer o apoio necessário às dificuldades enfrentadas pelos policiais.
Atendimento
A Polícia Civil de Minas Gerais, comprometida com a promoção da saúde mental de seus servidores, realiza, por meio de equipes da Diretoria de Saúde Ocupacional do HPC e da Inspetoria-Geral de Escrivães, visitas às unidades policiais da capital e do interior. O intuito é promover a melhoria do ambiente de trabalho e ouvir as demandas de cada equipe.
Durante o ano, campanhas como o Janeiro Branco e o Setembro Amarelo também são desenvolvidas com especial enfoque na prevenção ao suicídio e à promoção de condições psicológicas mais saudáveis a todos.
Também por meio do Hospital da Polícia Civil, a instituição presta atendimento psicológico clínico, em sessões presenciais e também por teleconsulta, para servidores da ativa, aposentados e dependentes, da capital e do interior. A unidade dispõe, ainda, de plantão psicológico, com escuta especializada, sem necessidade de agendamento.
Thays Cristina Garcia Ferreira
Assessoria de Comunicação – PCMG