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COQUELUCHE: Sudeste já registra 786 casos da doença em 2025

por Barbacena em Tempo
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A região Sudeste teve um pico de casos de coqueluche em 2024, com mais de 3 mil registros. No ano anterior, foram 75. Em 2025, já foram registrados 786 casos até o começo de abril. 

A doença é causada por uma bactéria e provoca tosse e outros sintomas parecidos com um resfriado. A coqueluche pode se tornar grave e até matar bebês menores de um ano e pessoas com a imunidade comprometida ou doenças como asma. 

A principal forma de prevenção é a vacina. Para proteger os bebês, o Sistema Único de Saúde, (SUS), recomenda a vacina dTpa para gestantes, a partir da vigésima semana de gestação, e para todos os profissionais da saúde que atuam atendendo recém-nascidos, além de parteiras tradicionais. 

A vantagem da vacina contra a coqueluche é que a proteção passa da mãe para o bebê, quando é vacinada com dTpa até que ele possa tomar a dose, como explica o diretor do Programa Nacional de Imunizações, Eder Gatti.  “Vacinamos a gestante para a criança nascer com os anticorpos maternos. É uma proteção que o bebê recebe e são passados pelo cordão umbilical. E aí, a criança, nos primeiros meses de vida até ela receber a vacina, vai ter essa proteção que herdou da mãe. Hoje, observamos no Brasil o aumento dos casos de coqueluche, principalmente em adolescentes e adultos jovens – casos leves do ponto de vista clínico. Mas essas pessoas transmitem para os bebês. E os bebês, sim, tem maior risco de contrair a doença.

A proteção contra coqueluche se inicia quando a gestante toma vacina dTpa na 20ª semana. Após isso, a proteção ao bebê garantida com a vacina penta – vacina adsorvida difteria, tétano, pertussis, hepatite B (recombinante) e Haemophilus Influenzae b (conjugada)) com três doses – aos 2, 4 e 6 meses de idade e depois a DTP (duas doses de reforço – aos 15 meses e aos 4 anos). Vale lembrar, que é recomendado tomar a vacina contra difteria e tétano a dT a partir de 7 anos de idade e reforço a cada 10 anos.

A difteria atinge as amígdalas, faringe, laringe, nariz e, ocasionalmente, outras partes do corpo, como pele e mucosas. Após a vacina, o número de casos de difteria se tornou muito raro no Brasil. 

Mas, sem vacinas, essas doenças comuns no passado, podem voltar a circular.

No caso de dúvidas sobre qual vacina tomar e se o cartão está em dia, é só procurar um Posto de Saúde com a Caderneta de Vacinação ou documento com foto e garanta a imunização. 

Para mais informações, acesse www.gov.br/vacinacao.

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