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COP30 em Belém: são esperados mais de 40 mil visitantes para fomentar setor de turismo

por Barbacena em Tempo
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Estimativas da Fundação Getúlio Vargas (FGV) apontam que são esperados mais de 40 mil visitantes durante os principais dias da COP30, em Belém (PA). A Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025 será realizada em novembro e os proprietários de estabelecimentos comerciais da região seguem realizando investimentos em seus negócios para receber os turistas. É o caso de Glenda de Castro Alves, CEO do bar e restaurante Marujos – localizado na Estação das Docas, um dos pontos turísticos mais famosos da capital paraense.

O Marujos é um negócio de família com 29 anos de história e, assim como milhares de estabelecimentos, também sofreu os reflexos da pandemia. Além disso, Glenda também relata que entre os desafios para a manutenção de seu negócio, está o cenário econômico brasileiro.

“A nossa marca Marujos tem 29 anos, é consolidada e sobrevive aos percalços de agentes externos, como a pandemia, que foi muito forte, e a própria economia do Brasil, a inflação descontrolada. Esses são os nossos maiores desafios, como a impossibilidade de planejamentos, em médio e longo prazo. E também a questão da tributação, que é bem desleal com os empresários, principalmente na área de alimentação e serviço”, relata a CEO.

Apesar das dificuldades, Glenda afirma que sempre conta com o Banco da Amazônia para realizar contratos de crédito com vistas a investir no negócio da família. Considerando a localização estratégica e a expectativa para recepcionar milhares de turistas durante a COP 30, Glenda aderiu à linha de crédito Fungetur, por meio do Banco da Amazônia.

O fundo é vinculado ao Ministério do Turismo (MTur) e a empresária buscou a linha de crédito com o objetivo de melhorar o estabelecimento para recepcionar os participantes da Conferência.

Glenda destaca as facilidades oferecidas pela instituição financeira, tanto com o Fungetur quanto com relação a outros produtos oferecidos pelo Banco da Amazônia.

“Eu já sou cliente há muitos anos do  Banco da Amazônia, há mais de 12 anos, e a gente sempre recorre à questão das taxas menores. Então, foi assim que eu conheci o Fungetur e também com os incentivos das associações que a gente participa e pelo contato com o Ministério do Turismo, já que todos os nossos restaurantes estão em áreas turísticas”, salienta Glenda.

Investimentos para a COP30

O grupo familiar é integrado por quatro restaurantes Marujos e pelo Café Santo Pizzaria. Glenda compartilha que os recursos do Fungetur foram priorizados para investir no restaurante Marujos da Estação das Docas e do Café Santo, em Belém, por conta da localização e da necessidade de ampliação devido à COP30.

Com os recursos, a empresária investiu em melhorias na infraestrutura do local para deixar o espaço mais acolhedor ao público do evento internacional. Além disso, também comprou equipamentos e alocou recursos para treinar os funcionários.

“Nós conseguimos a linha de crédito do Fungetur no valor de 500 mil reais e isso foi investido tanto em capital de giro como em reforma. A gente priorizou a questão da infraestrutura do restaurante Marujos, da Estação das Docas, e do Café Santo, devido à ampliação e à necessidade da COP30. Investimos também em equipamentos, em renovação de layout das lojas, inovação, comunicação e em treinamento dos funcionários”, diz Glenda.

Na avaliação de Glenda, todos os estabelecimentos localizados em pontos turísticos – especialmente em Belém, deveriam recorrer à linha de crédito Fungetur, por meio do Banco da Amazônia, por conta das taxas reduzidas.

“Eu superindico a qualquer empresa que seja apta a procurar o Fungetur; as taxas são imbatíveis e bem providenciais para investimentos, como o que vai acontecer na COP30, onde Belém vai sediar esse grande evento com fluxo gigantesco de pessoas. Como nós estamos em locais turísticos, a gente precisava urgente resolver essas questões todas de reforma, ampliação e adaptação para o evento. E para continuar realmente a prestar o serviço de qualidade tanto de produto quanto de serviço que a gente sempre se propôs a fazer. Então, foi fundamental para o nosso negócio a linha Fungetur”, pontua Glenda.

Fungetur

O Fungetur é uma linha de crédito voltada a financiar empresas do setor de turismo, vinculado ao Ministério do Turismo. A operação possui orçamento específico, com disposição de patrimônio próprio e autonomia financeira e orçamentária.

O fundo atua, ainda, como suporte financeiro no desenvolvimento de políticas públicas voltadas a fomentar a atividade turística.

Segundo o Banco da Amazônia, podem ser apoiadas atividades turísticas por meio do financiamento de investimentos em capital fixo, bens e capital de giro isolado.

Confira os itens financiados:

  • Investimentos em capital fixo: obras para implantação, ampliação, modernização e reforma de empreendimentos turísticos;
  • Bens: máquinas, equipamentos, veículos, móveis e utensílios, etc;
  • Capital de giro isolado.
  • O produto é destinado a diversos tipos de negócios, como sociedades empresariais, empresários individuais e Empresas Individuais de Responsabilidade Limitada (EIRELI), legalmente constituídas e com registro no Cadastro dos Prestadores de Serviços Turísticos (CADASTUR).

Também podem aderir ao fundo os empreendimentos em fase de implantação – que visem financiar investimentos em capital fixo – ou empresas em implantação, para financiamento de bens ou capital de giro isolado.

Entre as atividades econômicas relacionadas à cadeia produtiva do turismo que podem ser contempladas pela linha de crédito, estão as de meios de hospedagem, agências de turismo, transportadoras turísticas, organizadoras de eventos, entre outras.

Taxas de juros 

A taxa de juros do Fungetur é composta pela variação anual do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), acrescida da taxa de juros de 5% a.a.

Confira o prazo para pagamento em relação ao item financiado:

  • Investimentos em capital fixo: até 240 (duzentos e quarenta) meses, já incluída a carência de até 48 (quarenta e oito) meses;
  • Bens: até 120 (cento e vinte) meses, já incluída a carência de até 48 (quarenta e oito) meses;
  • Capital de giro isolado: até 48 (quarenta e oito) meses, já incluída a carência de até 4 (quatro) meses.

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