De reeleição à caso pendente na justiça, os candidatos buscam espaço para assumir a gestão do governo estadual
Após a realização de diversas convenções partidárias durante o último final de semana, os eleitores mineiros já podem projetar seus votos para o cargo de governador do estado. Sete candidatos foram confirmados por seus partidos, sendo que um deles – o ex-prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda, do PSB – ainda vai depender da Justiça Eleitoral.
Além de Lacerda, os candidatos apresentados pelos partidos para disputar o Palácio da Liberdade são o atual governador Fernando Pimentel (PT), o senador Antonio Anastasia (PMDB), o deputado federal Rodrigo Pacheco (DEM), o ex-subsecretário de Educação João Batista Mares (Rede), o empresário Romeu Zema (Novo) e a professora Dirlene Marques (Psol).
Fernando Pimentel vai tentar ser eleito e dar sequência ao seu governo à frente de Minas. A convenção que confirmou o candidato foi realizada no domingo, pelo PT, que também confirmou a ex-presidente Dilma Rouseff para o Senado em outubro.
O tucano Antônio Anastasia vai tentar se tornar o chefe do Executivo estadual pela segunda vez. O político assumiu a gestão entre 2010 e 2014. Ele é considerado figura influente do PMDB, inclusive em cenário nacional, e tem grande apoio do pré-candidato à presidência da República Geraldo Alckmin.
A oficialização da candidatura de Rodrigo Pacheco (DEM) ocorreu após ele ter seu nome vinculado a uma possível chapa para apoiar Márcio Lacerda. No entanto, a incerteza da candidatura de Lacerda pode ter impulsionado o Democratas a confirmar Pacheco.
O caso delicado é o de Márcio Lacerda. Apesar de o diretório estadual do PSB, afirmar que ele é candidato, a direção nacional do partido já alegou, desde a semana passada, que não faz planos para o cargo de chefe do Executivo estadual.
Uma parceria firmada entre os socialistas e o PT exigia que o partido não tivesse candidato em Minas, o que deve inviabilizar a candidatura de Lacerda.
Um encontro realizado no sábado (4) entre as lideranças do partido em Minas terminou em confusão após a divergência de decisões do Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE/MG) e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que alternavam entre anular e autorizar a convenção.
A/M