A prévia da inflação ficou em 0,34% no mês de fevereiro, após resultado de 0,30% em janeiro. A alta de preços foi puxada sobretudo pelo grupo Educação, que registrou taxa de 3,52%.
Os dados do Índice de Preços ao Consumidor Amplo, o IPCA-15, foram divulgados nesta quinta-feira (21/02) pelo IBGE.
O resultado de fevereiro deste 2019 coincide com o do mesmo mês do ano 2000, sendo a taxa mais baixa desde o início do Plano Real em 1994. A alta acumulada foi de 0,64% no ano e de 3,73% nos últimos 12 meses.
De acordo com os dados do IBGE, a alta do grupo educação é explicada pelos reajustes de início de ano principalmente nos cursos regulares.
Os grupos de despesa que apresentaram deflação de janeiro para fevereiro foram transportes e vestuário. No caso dos transportes, a taxa foi puxada sobretudo pela queda no valor da gasolina, que caiu pelo terceiro mês consecutivo. A queda no grupo, no entanto, foi balanceada, pelo aumento das tarifas de transporte público em várias regiões.
O grupo Alimentação e bebidas apresentou ligeira desaceleração por conta do consumo em casa, que subiu apenas 0,68%, frente à alta de mais de 1% registrada em janeiro.
As carnes e o tomate, cujos preços já haviam caído no mês anterior, mostraram deflação ainda mais intensa em fevereiro.
Em relação às regiões, Goiânia e Brasília tiveram deflação. No caso de Brasília, o resultado foi puxado principalmente pela redução do preço das passagens aéreas.
A região com maior inflação foi Belém, com 0,63%, puxada pela alta de mais de 50% do feijão carioca e de quase 6% nos cursos regulares.