Após dois meses do rompimento da Barragem Mina Córrego do Feijão, em Brumadinho, diversos órgãos ainda trabalham para dar um desfecho a toda essa tragédia.
Até o momento, são 214 vítimas identificadas e 231 casos ainda estão em processo de identificação.
Para ajudar no reconhecimento das vítimas, foram colhidas 536 amostras de material genético de DNA dos familiares.
Uma das instituições que tem trabalho para resolver o caso é a Polícia Civil mineira.
Desde o último dia 25 e janeiro ela já realizou 59 oitivas de testemunhas e sobreviventes e cumpriu 21 mandados de prisão.
O que chama a atenção é que mesmo com todo esse cenário de perdas, ainda há os que tentam tirar proveito da situação.
Nesses dois meses desde o desastre, 11 pessoas já foram presas por estelionato.
Há inclusive a tentativa de receber doações indevidamente. Outros três casos se referem a golpes do tipo “tentar se passar por morador de Brumadinho” até inventar que parentes, inclusive já falecidos em outras circunstâncias, estavam entre os desaparecidos.
Uma mulher, de 58 anos moradora de Brasília, inventou que tinha uma casa em Brumadinho sem sequer conhecer a região. Ela inclusive, conseguiu receber uma indenização pela prática de agropecuária sem nunca ter nem passado pelo local.
Uma outra prisão, dessa vez de homem aconteceu depois dele ter mentido que a filha estava desaparecida e que havia perdido mais de 11 mil animais na propriedade dele em razão do rompimento da Barragem.
A história foi desmentida e a menina localizada em Ilhéus, na Bahia.
A/M