Os cuidados no combate ao mosquito Aedes aegypti devem ser redobrados por toda a população brasileira. O alerta acontece por causa do aumento dos casos de dengue no país, que passaram de 62 mil nas primeiras 11 semanas de 2018 para mais de 229 mil no mesmo período deste ano. O número de mortes pela doença também cresceu, passando para 67%, o que corresponde a um aumento de 37 para 62 mortes, nesse mesmo período. Para o coordenador dos Programas Nacionais de Controle e Prevenção da Malária e das Doenças Transmitidas pelo Aedes aegypti do Ministério da Saúde, Rodrigo Said, esses dados alertam para a necessidade de ter mais cuidados.
“Nós precisamos, nesse momento, de atenção e dois aspectos: No aparecimento de sinais e sintomas da doença. Então qualquer febre agora, acompanhada de dor de cabeça, de uma dor muscular intensa pelo corpo, de uma dor abdominal, de uma ocorrência de náuseas e vômitos, pode ser um quadro sugestivo de dengue. A pessoa precisa ficar atenta, procurar a unidade de saúde mais próxima para fazer um acompanhamento com equipe de saúde. O segundo aspecto está relacionado a essa parceria entre a população e o poder público para a redução dos focos dos criadouros do mosquito transmissor”.
As ações de prevenção e combate ao mosquito Aedes aegypti são permanentes e tratadas como prioridade pelo Governo Federal. Mas toda população precisa adotar medidas que impeçam o mosquito de nascer, como manter bem tampado tonéis, caixas e barris de água; trocar água dos vasos de planta uma vez por semana; manter garrafas de vidro e latinhas de boca para baixo; e acondicionar pneus em locais cobertos.
ARM/AM