Barbacena vai se transformar esta semana na cidade da raça mangalarga marchador.
A XI Exposição Especializada do Cavalo Mangalarga Marchador promete reunir animais de alta qualidade técnica de várias partes do país. É uma das mais aguardadas pelos criadores, porque animais que conquistam títulos em Barbacena são fortes candidatos a títulos nacionais.
A Exposição em Barbacena inicia nesta quarta-feira, com a chegada dos animais. O Parque de Exposição está com tudo pronto para receber mais este importante evento que movimenta a economia do município.
As competições começam na quinta-feira, com o grande concurso de marcha, morfologia e as provas funcionais. O mesmo acontece na sexta-feira.
O sábado, dia 13, promete muita emoção e com disputas acirradas, pois é o concurso para escolha do Campeão dos Campeões de Marcha, Grande da Raça, Marchador Ideal.
Tem ainda a premiação dos expositores e criadores. E para quem gosta algo com mais adrenalina, as eletrizantes provas esportivas (Seis Balizas, Três Tambores, Cinco Tambores e maneabilidade).
Uma promoção do Núcleo Campos das Vertentes do Mangalarga Marchador – NUCAVE e conta com diversas parcerias em sua organização, entre elas, a Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo Mangalarga Marchador (ABCCMM) e a Prefeitura Municipal de Barbacena.
A Raça Mangalarga Marchador
A raça Mangalarga Marchador é tipicamente brasileira e surgiu há cerca de 200 anos na Comarca do Rio das Mortes, no Sul de Minas, através do cruzamento de cavalos da raça Alter – trazidos da Coudelaria de Alter do Chão, em Portugal – com outros cavalos selecionados pelos criadores daquela região mineira.
O Mangalarga Marchador teve como berço a fazenda Campo Alegre, no Sul de Minas.
Ela pertencia a Gabriel Francisco Junqueira, o Barão de Alfenas, a quem é atribuída a responsabilidade pela formação da raça.
A fazenda era uma herança de seu pai, João Francisco Junqueira. Outro fazendeiro importante na história do Mangalarga Marchador foi José Frausino Junqueira, sobrinho de Gabriel Junqueira.
Exímio caçador de veados, José Frausino aprendeu a valorizar os cavalos marchadores por serem resistentes e ágeis para transportá-lo em suas longas jornadas.
Fonte: Jornalista Márcio Cleber