Depois de quatro jogos com apenas dois gols marcados e muitos anulados pelo VAR nas quartas de final, a Copa América clama por bolas na rede de olho na grande decisão. O Brasil fez sua parte ao marcar dois na vitória por 2 a 0 sobre a Argentina nesta terça-feira, e se garantir na decisão. A partir das 21h30 (de Brasília) desta quarta, na Arena, Chile e Peru decidem o segundo finalista embalados por um duelo particular no ranking dos maiores artilheiros da competição.
Conhecidos do povo gaúcho, Eduardo Vargas e Paolo Guerrero têm 12 gols no torneio cada. São os maiores goleadores em atividade. Constam na liderança da lista histórica o brasileiro Zizinho e o argentino Norberto Menendez, que marcaram 17 vezes há mais de 60 anos
O chileno que tem passagem em 2013 pelo Grêmio possui média superior ao peruano, atual camisa 9 do Inter. Vargas chegou aos 12 gols em 14 jogos na Copa América, o que lhe rende 0,85 bola na rede por partida. Jogador do Inter, Guerrero precisou entrar em campo 23 vezes para igualar a marca do adversário. Assim, contabiliza média de 0,52.
A dupla está um gol atrás de cinco jogadores no ranking dos artilheiros da Copa América: os argentinos Batistuta e Moreno, os brasileiros Ademir Menezes e Jair da Rosa Pinto e o uruguaio Scarone. Ainda há o uruguaio Varela e o peruano Fernández à frente, com 15 gols marcados.
Aos 29 anos, Vargas está em sua terceira participação no maior torneio do continente. Ele marcou cinco vezes em 2015 e a mesma quantidade no ano seguinte. Nesta edição, jogou as quatro partidas do Chile até o momento. Fez os dois gols que fecharam a conta na goleada por 4 a 0 sonbre o Japão, na estreia.
– Vargas é uma peça-chave para eles quando atacam, um jogador difícil de marcar. O Chile tem atacantes que se conhecem faz muito tempo. Teremos que levar uma alta concentração a todos os movimentos – destacou o técnico peruano Ricardo Gareca.