Segundo uma pesquisa feita pela Associação Nova Escola, os maiores problemas relatados são estresse, dores de cabeça, insônia, dores nos membros e depressão.
Dois em cada três professores brasileiros já pediram afastamento por motivo de saúde. A informação foi apresentada na Comissão de Educação pelo presidente do colegiado, o senador Dário Berger (MDB-SC). A pesquisa, feita pela Associação Nova Escola, revela quais são os maiores problemas.
“Cerca de 66% dos professores brasileiros já precisaram pedir afastamento de sala de aula por problemas de saúde, sendo estresse, dores de cabeça, insônia, dores nos membros e depressão os maiores problemas.”
O parlamentar ressaltou também um levantamento da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico, a OCDE, sobre professores que já sofreram algum tipo de agressão em sala de aula.
“O Brasil lidera o ranking mundial de agressões contra os professores. Cerca de 13% dos profissionais declararam já ter sofrido algum tipo de agressão em sala de aula, seja agressão física, seja agressão verbal ou de discriminação ou outro tipo de agressão.”
Segundo o Ministério da Saúde, várias situações relacionadas ao ambiente de trabalho podem acabar funcionando como um gatilho que, juntamente com outras situações, pode desencadear um transtorno mental.
No Brasil, transtornos mentais e comportamentais são a terceira causa de incapacidade para o trabalho, correspondendo a 9% da concessão de auxílio-doença e aposentadoria por invalidez, de acordo com dados do 1º Boletim Quadrimestral sobre Benefícios por Incapacidade, da Secretaria de Previdência.
O levantamento também mostra que os episódios depressivos são a principal causa de pagamento de auxílio-doença não relacionado a acidentes de trabalho, correspondendo a 30,67% do total, seguido de outros transtornos ansiosos (17,9%).
GIRO DE NOTÍCIAS / Agência do Rádio