Oitenta por cento dos brasileiros podem estar infectados com o vírus do herpes simples e não sabem, segundo estimativa do Ministério da Saúde. A principal dificuldade em diagnosticar a Infecção Sexualmente Transmissível é que os primeiros sintomas demoram a aparecer. Os mais comuns são vermelhidão da pele, coceira, febre e mal-estar.
No caso do herpes genital, em que bolhas aparecem nas áreas externas do pênis e da vagina e podem causar dores e úlceras, a procura por tratamento especializado é mais rápida. Uma vez que se manifesta, o herpes se torna extremamente contagioso. No caso do herpes oral, o vírus pode ser transmitido por beijos e até por conversas próximas com alguém infectado.
A coordenadora-geral de Vigilância de Infecções Sexualmente Transmissíveis do Ministério da Saúde, Angélica Espinosa, ressalta que o herpes pode ser evitado com uso de camisinha durante a relação sexual.
“O herpes genital, como o próprio nome fala, acomete a área genital, mas a manifestação é a mesma do oral. Quando a pessoa faz sexo oral, ela pode ter tanto herpes oral como genital. No caso de mulheres grávidas, por exemplo, a infecção pode ser passada para criança, causando o herpes ocular.”
Depois de aproximadamente cinco dias, as manifestações do herpes desaparecem, mas o vírus fica encubado para sempre no organismo infectado. Situações de estresse, cansaço, esforço exagerado, febre, exposição ao sol, traumatismo, uso prolongado de antibióticos e até a menstruação podem reativar os sintomas. Sem camisinha, você assume esse risco.
Use camisinha e proteja-se do herpes e de outras ISTs, como HIV e hepatites. Para mais informações, acesse saude.gov.br/ist.
GIRO DE NOTÍCIAS / Agência do Rádio