Em 2018, ano do último levantamento do Ministério da Saúde, o Brasil registrou quase 14 mil novos de casos de Hepatite B e 26 mil de Hepatite C.
Em 2018, ano do último levantamento do Ministério da Saúde, o Brasil registrou quase 14 mil novos de casos de Hepatite B e 26 mil de Hepatite C. A doença, que é uma inflamação no fígado, tem diferentes tipos e é indicada pelas letras do alfabeto, do A ao E. Os tipos B e C fazem parte do grupo de Infecções Sexualmente Transmissíveis, as ISTs. Uma pessoa pode ser infectada pelas hepatites B e C por meio da troca de fluidos durante o sexo sem preservativo, pelo contato com sangue infectado ou da mãe para o filho, durante o parto.
A coordenadora-geral de Vigilância de ISTs do Ministério da Saúde, Angélica Espinosa, detalha as principais diferenças entre as hepatites B e C.
“A hepatite B, quando a pessoa não é diagnosticada e acompanhada em longo prazo, pode desenvolver cirrose e câncer hepático. A hepatite B também é uma doença que não tem cura, que você tem que fazer o acompanhamento. Em relação à hepatite C, é uma doença que tem cura. Então, as pessoas têm que procurar o serviço de saúde para serem diagnosticadas. Esse componente de prevenção é muito importante para evitar essas complicações a longo prazo”.
Em grande parte dos casos, as hepatites virais são doenças silenciosas. Fazer os exames de rotina é importante para detectar o mais cedo possível se há diagnóstico dessa infecção. Sintomas como febre, fraqueza, mal-estar, dor abdominal, enjoo, vômitos, perda de apetite, urina com cor de café, olhos e pele amarelados e fezes esbranquiçadas podem ser indícios de hepatite.
O Sistema Único de Saúde, o SUS, disponibiliza gratuitamente a vacina contra a hepatite B, mas a imunização só é efetiva quando se tomam as três doses. Além disso, evitar a doença é muito fácil. Basta usar camisinha em todas as relações sexuais e não compartilhar objetos de uso pessoal, como lâminas de barbear e depilar, escovas de dente, material de manicure e pedicure ou equipamentos para uso de drogas, confecção de tatuagem e colocação de piercings. No Brasil, o preservativo é distribuído gratuitamente em toda a rede pública de saúde. Sem camisinha, você assume o risco. Use camisinha e se proteja da hepatite e de outras ISTs, como HIV e sífilis. Para mais informações, acesse saude.gov.br/ist.
GIRO DE NOTÍCIAS / Agência do Rádio