Neste ano, o Brasil passa por um momento delicado por conta do coronavírus, mas é necessário que mulheres saudáveis que estão amamentando e podem doar continuem doando leite materno.
Neste ano, o Brasil passa por um momento delicado por conta do coronavírus, mas é necessário que mulheres saudáveis que estão amamentando e podem doar continuem doando leite materno, mesmo que o pote não esteja cheio. Cada pote de leite materno pode ajudar até 10 recém-nascidos que, muitas vezes, dependem dessa doação para ajudar a salvar suas vidas. Além disso, bebês prematuros ou com menos de 2,5 kg precisam do alimento para se recuperar mais rápido e crescerem mais fortes e saudáveis. É isso o que explica a coordenadora de Saúde da Criança e Aleitamento Materno do Ministério da Saúde, Janini Selva Ginani.
“Cerca de 330 mil bebês nascem prematuros no Brasil. Esse quantitativo representa 11% do total de nascimentos no país e é bastante elevado. O principal estímulo para a descida do leite materno é o contato e a sucção do recém-nascido ao seio da mãe. Bebês prematuros muitas vezes não tem contato com a mãe ou mesmo força suficiente para conseguir mamar, por isso o leite de uma mãe de prematuro pode demorar mais a descer ou mesmo ser produzido em quantidades insuficientes se a mãe ficar muito tempo sem amamentar.”
Toda mulher que amamenta é uma possível doadora de leite humano. Para doar, basta ser saudável e não tomar nenhum medicamento que interfira na amamentação. Os Bancos de Leite Humano e Postos de Coleta de Leite Humano têm entre seus objetivos a promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno e podem ajudar as mães no período da amamentação, com profissionais qualificados para também orientar sobre a saúde da criança.
“Doe leite materno. Nessa corrente pela vida, cada gota faz a diferença”. Para mais informações, ligue 136 ou acesse o site saude.gov.br/doacaodeleite.
GIRO DE NOTÍCIAS / Agência do Rádio
