Previsão é de 253,2 milhões de toneladas; aumento de 0,5%
A primeira estimativa da produção nacional de grãos, cereais, leguminosas e oleaginosas para 2021, divulgada nesta terça-feira (10) pelo IBGE, prevê uma safra de 253,2 milhões de toneladas, 0,5% maior do que a deste ano. Segundo o instituto, este número é um novo recorde na série histórica do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola, iniciado há 45 anos, e tem como base o aumento de 5,6 milhões de toneladas da produção de soja e de mais de 445 mil toneladas da primeira safra do milho.
Para o analista de Agropecuária do IBGE, Carlos Barradas, o preço em alta das commodities no mercado internacional incentiva investimentos na produção de grãos, principalmente, milho e soja. Além disso, segundo ele, a pandemia fez o consumo doméstico aumentar e os preços de alguns desses grãos dispararam.
A pesquisa também divulgou a estimativa de outubro para a safra de 2020. São 252 milhões de toneladas, 4,4% maior do que a de 2019.
No comparativo com a estimativa de setembro, a pesquisa mostra que houve aumentos na produção da soja, da primeira e da segunda safra do milho, e na primeira safra do feijão.
Já as produções que apresentaram queda foram: a do algodão, a da terceira e da segunda safra do feijão, a da uva, a da cevada, a do trigo e a da aveia.
De acordo com as estimativas para 2020, o Mato Grosso lidera como maior produtor nacional de grãos, seguido pelo Paraná, Rio Grande do Sul, Goiás, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais. Juntos, esses seis estados representaram 80% do total nacional.
*As informações são da Rádioagência Nacional.
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