Índice
O criança foi espancada pelo pai que estava embriagado
A criança, de 6 anos, que foi agredida pelo pai por errar o dever de casa não resistiu aos ferimentos e morreu nessa segunda-feira (28). O menino sofreu as agressões em Caratinga, no Vale do Rio Doce, na casa onde mora.
No último domingo (27), Elias Emanuel Martins Leite foi internado na UPA de Caratinga. Porém, devido à gravidade dos ferimentos, precisou ser transferido para o Hospital de Pronto-Socorro João XXIII em Belo Horizonte.
Segundo a prefeitura, a criança teve morte cerebral constatada no início da noite de segunda.
A Polícia Civil prendeu, em flagrante, o pai da criança por tortura ainda no domingo. Ele foi encaminhado ao sistema prisional.
O homem confessou estar embriago no momento das agressões. Ele disse ainda que já teve o poder familiar suspenso por causa das agressões e correções abusivas.
O pai do menino possui passagens pela polícia por homicídio.
Reveja o caso
Menino de 6 anos é agredido pelo pai ao errar dever de casa em Caratinga
O menino, de 6 anos, ficou gravemente ferido após a agressão; a criança bateu com a cabeça e teve uma convulsão
Um menino, de 6 anos, ficou gravemente ferido após ser agredido pelo pai nesse domingo (27), em Caratinga, no Vale do Rio Doce. Conforme a Polícia Militar, o homem, de 26 anos, estava ensinando dever de casa ao filho. Por errar uma atividade, ele agrediu a criança com tapa, socos, pontapés e rasteira.
De acordo com tenente Fábio Fonseca, o pai e o menino estavam sozinhos em casa. Ele ficou nervoso por a criança não entender a matéria, então efetuou socos em seu rosto, face e crânio. O suspeito ainda deu uma rasteira no filho, que bateu a cabeça em um móvel e perdeu a consciência. A criança sofreu convulsão após a queda.
Segundo a PM, o autor tentou desenrolar a língua do menino e deu um banho nele, mas não pôde reanimá-lo. Então o pai o levou para a UPA da cidade, onde os funcionários acionaram os militares. A criança se encontra inconsciente, intubada e aguardando transferência para uma Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) pediátrica.
O autor chegou a ligar para a esposa e madrasta do menino, pedindo que escondesse sua arma. Ela entregou o objeto ao irmão do suspeito, que também foi preso. Contudo, a arma de fogo não foi localizada. Ainda segundo militares, o pai da criança tem passagens por homicídio e apresentava sinais de ingestão de bebida alcoólica.
GIRO DE NOTÍCIAS / AM