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A alta procura é reflexo da paralisação dos tanqueiros que continua por tempo indeterminado.
Nesta sexta-feira (22), postos de Belo Horizonte e Região Metropolitana amanheceram com grandes filas em busca de combustível. A greve que foi iniciada na manhã da última quinta-feira (21) já provoca desabastecimento em todo o estado e cerca de 80% da categoria já aderiu à greve. O Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado de Minas Gerais (Minaspetro), admite que existem “problemas de abastecimento” em Minas.
“O Minaspetro informa que apoia o pleito dos caminhoneiros e tem trabalhado junto às autoridades para buscar soluções que reduzam o ICMS dos combustíveis. A avaliação atual é que se o movimento durar mais de 24 horas, é possível que haja desabastecimento em postos que apresentavam estoques mais baixos […] O Minaspetro acredita que em um momento de forte instabilidade, em que a população já sofre com altos preços e desemprego por causa dos efeitos da pandemia, a realização de greve não é o caminho ideal para a solução do problema”
Já o Sindicato das Empresas Transportadoras de Combustíveis e Derivados de Petróleo do Estado de Minas Gerais (Sinditanque) informou ainda ontem que a paralisação “continua por tempo indeterminado, até que os governos federal e estadual abram negociação com o setor.”
O Sinditanque também cobra o governo de Minas por redução do ICMS. O valor dos combustíveis no Brasil é baseado no mercado internacional, na cotação do dólar e no entanto, o governo Zema garante que o imposto estadual não teve reajuste e que só pode baixar por decisão unânime de todas as secretarias estaduais de Fazenda.
GIRO DE NOTÍCIAS / AM