Guarnição da polícia militar do meio ambiente do 2º Pelotão de Meio Ambiente, foi acionada pelos fiscais do IMA, Instituto Mineiro de Agropecuária, a comparecer em uma fazenda na zona rural de Antônio Carlos onde supostamente funcionaria uma indústria de vinagre, no ato da fiscalização foi observado a presença de produtos contendo glifosato,sem registro no órgão ambiental.
A empresa é registrada para a produção de vinagre e não para produção de agrotóxicos, e esta produzindo o produto GLINAF, considerado clandestino pela ausência de registro.
Este produto, segundo os fiscais do IMA, está sendo irregularmente comercializado no município de Barbacena e região.
Desta forma,todos os produtos foram interditados pela fiscalização, ficando proibida sua remoção,utilização, produção, transporte ou violação sem a expressa autorização do IMA,conforme auto de interdição do referido órgão.
Em contato com o autor de 66 anos, relatou que a formulação do produto é feita a partir de fermentação de frutas como caqui, maçã e limão, sendo aplicado células e percentagens de glifosatos de diversas marcas, já aprovadas pelo ministério da agricultura.
E que o seu produto ainda está em processo de testes e formulações para posteriores embalagens.
Desse modo, foram confeccionados 02 autos de infrações totalizando R$22.430,75,referente a operação sem a licença ambiental e pela fabricação do produto (denominado GLINAF, herbicida não seletivo a base de Round Up) em desacordo com as normas e padrões ambientais vigentes que impliquem dano a saúde humana, meio ambiente ou recurso hídrico.
Diante do exposto, foi dada voz de prisão em flagrante e conduzido até a Depol.
A perícia compareceu no local realizando os trabalhos de praxes, sendo recolhido amostra do produto para posterior análise.
Foi realizado contato com a empresa fabricante do Round up o qual tomou ciência dos fatos e que demais providências por parte da empresa serão tomadas posteriormente.
Assessoria de Comunicação Organizacional – 13ªCia PM Ind MAT