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Casos de SRAG por influenza avançam para o Rio de Janeiro e Espírito Santo

por Barbacena em Tempo
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A nova edição do Boletim InfoGripe, da Fiocruz, aponta para a manutenção do aumento do número de casos graves de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por influenza A em São Paulo e para o avanço do vírus no Rio de Janeiro e Espírito Santo.

O estudo também mostra que Goiás e o Distrito Federal, que registraram uma segunda onda atípica da doença, começam a apresentar queda nos casos.

A análise é referente à Semana Epidemiológica 43, período de 19 de agosto a 25 de outubro. O InfoGripe é uma estratégia do Sistema Único de Saúde (SUS) voltada ao monitoramento de casos de SRAG em todo o país.

Cenário nacional

Seis estados apresentam incidência de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em nível de alerta, risco ou alto risco, com tendência de crescimento: Acre, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, Santa Catarina e Tocantins.

A alta ocorre, principalmente, entre crianças e adolescentes de até 14 anos, impulsionada pelo rinovírus.

No Espírito Santo, o aumento dos casos também é observado entre jovens e adultos de 15 a 49 anos, associado à influenza A. Já no Tocantins, há crescimento entre pessoas de 50 a 64 anos.

As hospitalizações por Covid-19 seguem em alta no Sul e em São Paulo, mas com incidência ainda baixa. O Espírito Santo é o único estado com incidência moderada de casos graves por Covid-19, embora já apresente sinal de queda entre idosos.

Vírus em circulação

Segundo a Fiocruz, o rinovírus tem impulsionado o aumento de casos de SRAG em crianças no Acre, Mato Grosso do Sul, Espírito Santo, Rio de Janeiro e Santa Catarina.

O metapneumovírus também tem contribuído para o crescimento de infecções em crianças no Rio de Janeiro, Espírito Santo e Santa Catarina, e o adenovírus em Mato Grosso do Sul.

Nas quatro últimas semanas epidemiológicas, entre os casos positivos de SRAG, a prevalência foi de:

  • 22,5% de influenza A
  • 1,4% de influenza B
  • 7,2% de vírus sincicial respiratório (VSR)
  • 38,4% de rinovírus
  • 14,7% de Sars-CoV-2 (Covid-19)

Entre os óbitos registrados, 44,9% foram causados por Covid-19, 27,5% por rinovírus e 20,2% por influenza A.
Em 2025, já foram notificados 200.652 casos de SRAG no país, sendo 105.721 (52,7%) com resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório.

Capitais em alerta

Cinco capitais apresentam nível de atividade de SRAG em alerta, risco ou alto risco, com sinal de crescimento: Aracaju, Campo Grande, Florianópolis, Palmas e São Luís.

Recomendações

A Fiocruz reforça a importância da vacinação contra influenza e Covid-19, principalmente entre idosos, pessoas com comorbidades e imunocomprometidos.

Em regiões com aumento de casos, a orientação é manter o uso de máscara em locais fechados e com aglomeração, além de reforçar a testagem e o monitoramento de novos casos.

As informações são da FioCruz.

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