O Ministério da Saúde lançou uma política inédita para fortalecer a doação de órgãos e tecidos no Brasil: o Programa Nacional de Qualidade na Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (PRODOT). Pela primeira vez, profissionais que atuam na identificação de doadores e na abordagem familiar receberão incentivos financeiros mensais, conforme o volume de atendimentos e indicadores de desempenho, como o aumento da taxa de autorização familiar.
A iniciativa, monitorada pelo Sistema Nacional de Transplantes (SNT), tem como principal objetivo qualificar o diálogo com as famílias e aprimorar o acompanhamento das doações nos hospitais, com foco na humanização e na eficiência do processo.
Para receber a qualificação, equipes hospitalares de doação (e-DOT) deverão cumprir práticas obrigatórias, como a busca ativa de potenciais doadores, participação em programas de educação institucional, treinamentos e rotinas de notificação de óbitos.
Durante o anúncio do novo PRODOT, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, destacou a importância de fortalecer as equipes que atuam diretamente na sensibilização das famílias e na organização das doações.
“Ter esse programa que reforça a qualidade, o acompanhamento e a avaliação de desempenho vai ajudar para que cada vez mais a coordenação de transplantes tenha um contato quase direto e o retorno dessas várias equipes espalhadas em serviços por todo o país”, afirmou.
Investimentos
O PRODOT integra um conjunto de medidas que somam R$ 20 milhões por ano para modernizar o SNT. Desse total, R$ 7,4 milhões são destinados exclusivamente ao programa, que busca elevar o percentual de doações autorizadas pelas famílias brasileiras, atualmente em torno de 45%.
“Você diz sim, o Brasil inteiro agradece”. Converse com sua família e seja um doador. Para mais informações, acesse o site gov.br/saude.
Fonte: Brasil 61